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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

2B - MCBM - Trabalho de Radioatividade

Deixe aqui seu trabalho. Coloque nome e número.
Bom trabalho.

18 comentários:

Rezende disse...

MARIA CONSTANÇA BARROS MACHADO
Aluno: Filipe Mota nº 13 série: 2º B
Aluno:Leandro Pereira nº 19 série: 2º B
Aluno:Marcos Rezende nº 21 série: 2º B




Radioatividade


A radioatividade ou radiatividade é um fenômeno natural ou artificial, pelo qual algumas substâncias ou elementos químicos, chamados radioativos, são capazes de emitir radiações, as quais têm a propriedade de impressionar placas fotográficas, ionizar gases, produzir fluorescência, atravessar corpos opacos à luz ordinária, etc. As radiações emitidas pelas substâncias radioativas são principalmente partículas alfa, partículas beta e raios gama.
Partículas alfa são agrupamentos de dois prótons e dois nêutrons emitidos do núcleo de alguns elementos.


Partícula Alfa

As partículas alfa são lançadas a altíssima energia do interior de determinados núcleos atômicos, causando efeitos de ionização em outros átomos que venha a atingir. Essa ionização, que nada mais é o arranca mento de elétrons ou a quebra de moléculas. Irá provocar alteração química na matéria atingida. Se a partícula alfa atingir um tecido vivo, causará danos à sua estrutura molecular, podendo destruir células vivas e causar lesões.
O átomo do qual a partícula alfa sai também sofre uma alteração significativa. Isso porque as propriedades químicas dos átomos são determinadas pelo número de prótons existentes no núcleo. Dessa forma, ao emitir uma partícula alfa, o átomo perde dois prótons, e assim passa a se comportar de forma diferente em termos químicos, ou seja, de suas combinações com outros átomos para formar compostos.
No entanto, a radioatividade representada pela emissão de partículas alfa não é em si a mais perigosa, uma vez que o alcance das partículas alfa é bastante limitado. O maior risco é no caso de ingestão da substância radioativa, que causará lesões internas. Porém, a emissão de partículas alfa é em geral acompanhada da emissão de raios gama, estes sim bem mais perigosos em termos dos seus eventuais efeitos.


Partícula Beta

A radiação beta é uma forma de radiação ionizante emitida por certos tipos de núcleos radiativos semelhantes ao potássio.
Esta radiação ocorre na forma de partícula beta, que são elétrons de alta energia ou posítrons emitidos de núcleos atômicos num processo conhecido como decaimento beta. Existem duas formas de decaimento beta, β− e β+.
No decaimento β−, um neutron é convertido num próton, com emissão de um elétron e de um elétron do tipo antineutrino (a antipartícula do neutrino):
No decaimento β+, um próton é convertido num neutron, com a emissão de um posítron e de um eléctron do tipo neutrino:
Devido à presença do neutrino, o átomo e a partícula beta normalmente não retrocedem em direções opostas. O decaimento beta é mediado pela força nuclear fraca.
Partículas beta em geral têm um alcance de aproximadamente 10 vezes maior do que partículas alfa e uma força de ionização cerca de um décimo das partículas alfa. Elas são completamente paradas por uns poucos milímetros de alumínio.
A metralhadora de elétrons no tubo de televisão pode também ser considerada uma fonte de radiação beta, a qual é absorvida pelo fósforo recobrindo dentro do tubo para criar luz.



Radiação Gama


É um dos tipos de radiação que emitem os núcleos dos átomos dos elementos radioativos naturais e artificiais; é uma radiação eletromagnética com um comprimento de onda extraordinariamente curto e por isso possuem uma extraordinária capacidade de penetração.
Os raios gama surgem na desaceleração das partículas carregadas, na aniquilação de um par de antipartículas (eletron-pósitron, próton-antipróton, etc) na cisão espontânea ou artificial dos núcleos dos átomos de urânio e plutônio e em algumas outras reações nucleares.
Como as propriedades da onda-difração e interferência são muito pouco acentuadas nos raios gama, decidiu-se considera-los como um fluxo de partículas, quantas-gama. Todavia a energia dos quantas-gama aumenta com a freqüência das oscilações o que testemunha a sua natureza eletromagnética. Quanto mais alta for a freqüência, maior será a energia que leva a quanta-gama.
Graças a sua energia de cerca de 5MeV nas substâncias radioativas naturais, de cerca de 20MeV nas reações nucleares artificiais, o raios gama, não só ionizam facilmente as diferentes substâncias, mas podem também provocar alguns tipos de reações nucleares e em particular fazer surgir pares de elétrons- pósitrons e formar algumas partículas elementares. Devido precisamente ao perigo que oferecem os raios gama para as pessoas e os organismos vivos, é necessário cercar de muros de betão- defesa biológica – os reatores atômicos, guardar as substâncias radioativas em recipientes com grossas paredes de chumbo, e criar ainda outras instalações de defesa, complicadas e custosas.
Os raios gama das fontes radioativas e artificiais e os que surgem nas reações nucleares artificiais têm ampla aplicação na ciência e na técnica. Com eles se destroem os tumores cancerosos, se radiografam enormes lingotes de metal (de espessura até 250mm) e as peças acabadas para encontrar defeitos ocultos, se conservam e esterilizam produtos alimentícios e medicamentosos, se realizam investigações científicas em muitos outros domínios da ciência moderna.

Anônimo disse...

EE Maria Constança Barros Machado
Aluna: Aline Gonçalves n°03
Aluna: Renata Nunes n° 29
Aluna: Adryelle Ramos n° 47
Aluna: Mariana Fernandes n° 22

Existem três modalidades de radiações denominadas alfa, beta e gama que podem ser separadas por um campo magnético ou por um campo elétrico:

Radiação alfa (α):
também chamada de partículas alfa ou raios alfa, são partículas carregadas por dois prótons e dois nêutrons. Apresentam carga positiva +2 e massa 4.

Radiação beta (β):
raios beta ou partículas beta, são partículas negativas que se assemelham aos elétrons, apresenta carga negativa – 1 e massa 0.

Radiação Gama (γ):
ou raios gama. O comprimento de onda desta radiação varia de 0,5 Ǻ a 0,005 Ǻ (unidade de medida: angstron). As radiações gama são ondas eletromagnéticas, e possuem carga e massa nulas, emitem continuamente calor e têm a capacidade de ionizar o ar e torná-lo condutor de corrente elétrica.

Um núcleo radioativo emite radiação alfa ou beta, e a radiação gama está sempre presente. A partícula beta pode atingir uma velocidade de até 95% da velocidade da luz, já a partícula alfa é mais lenta e atinge uma velocidade de 20.000 km/s, e os raios gama atingem a velocidade das ondas eletromagnéticas (300.000 km/s).

Para melhor compreender a velocidade e a potência das partículas alfa, beta e gama frente à matéria, segue alguns exemplos do poder de penetração das radiações:

- Apesar de serem bastante energéticas as partículas alfa são facilmente barradas por uma folha de papel;

- As partículas beta são mais penetrantes e menos energéticas que as partículas alfa, conseguem atravessar lâminas de chumbo de até 2 mm ou de alumínio de até 5 mm no ar, mas são barradas por uma placa de madeira de 2,5 cm de espessura;

- As partículas gama percorrem milhares de metros no ar, são mais perigosas, quando emitidas por muito tempo podem causar má formação nas células. Os raios gama conseguem atravessar chapas de aço de até 15 cm de espessura, mas são barradas por grossas placas de chumbo ou paredes de concreto.

Podemos concluir que as partículas alfa possuem uma massa e carga elétrica relativamente maior que as demais, entretanto, são facilmente barradas por uma folha de papel. Já as partículas gama não são tão energéticas, mas são extremamente penetrantes, podendo atravessar o corpo humano, são detidos somente por uma parede grossa de concreto ou por algum tipo de metal.

Anônimo disse...

<< RADIOATIVIDADE >>

A radioatividade é um fenômeno natural ou artificial, pelo qual algumas substâncias ou elementos químicos, chamados radioativos, são capazes de emitir radiações, as quais têm a propriedade de impressionar placas fotográficas, ionizar gases, produzir fluorescência, atravessar corpos opacos à luz ordinária, etc. As radiações emitidas pelas substâncias radioativas são principalmente partículas alfa, partículas beta e raios gama.

A Radioatividade pode ser :

Radioatividade natural: É a que se manifesta nos elementos radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza e poluem o meio ambiente.

Radioatividade artificial ou induzida: É aquela que é provocada por transformações nucleares artificiais

<< CLASSES DE RADIAÇÃO >>
Comprovou-se que a radiação pode ser de três classes diferentes:

Radiação alfa (α):
também chamada de partículas alfa ou raios alfa, São fluxos de partículas carregadas positivamente, compostas por 2 nêutrons e 2 prótons (núcleo de hélio) .Apresentam carga positiva +2 e massa 4.. São desviadas por campos elétricos e magnéticos. São muito ionizantes porém pouco penetrantes.

Radiação beta (β):
raios beta ou partículas beta, são partículas negativas que se assemelham aos elétrons, apresenta carga negativa – 1 e massa 0. É desviada por campos elétricos e magnéticos. É mais penetrante porém menos ionizante que a radiação alfa.

Radiação Gama (γ):
ou raios gama. As radiações gama são ondas eletromagnéticas É o tipo mais penetrante de radiação, possuem carga e massa nulas, e também não é afetada pelos campos eletromagnéticos. Emitem continuamente calor, e têm a capacidade de ionizar o ar e torná-lo condutor de corrente elétrica. É uma radiação muito perigosa aos organismos vivos. Com o recebimento da Radiação Gama, pode-se alterar o material genético da pessoa, fazendo com que seus filhos tenham alta possibilidade de nascerem cegos, surdos, mudos ou com algum outro tipo de deficiência. O comprimento de onda desta radiação varia de 0,5 Ǻ a 0,005 Ǻ (unidade de medida: angstron).


CARACTERÍSTCAS DOS TIPOS DE RADIAÇÃO

Alfa - Apesar de serem bastante energéticas as partículas alfa são facilmente barradas por um Objeto fino qualquer;

Beta - As partículas beta são mais penetrantes e menos energéticas que as partículas alfa, conseguem atravessar lâminas de chumbo de até 2 mm ou de alumínio de até 5 mm no ar, mas são barradas por uma placa de madeira de 2,5 cm de espessura;

Gama - As partículas gama percorrem milhares de metros no ar, são mais perigosas, quando emitidas por muito tempo podem causar má formação nas células. Os raios gama conseguem atravessar chapas de aço de até 15 cm de espessura, mas são barradas por grossas placas de chumbo ou paredes de concreto.

Pode-seconcluir então, que as partículas alfa possuem uma massa e carga elétrica relativamente maior que as demais, entretanto, são facilmente barradas por uma folha de papel. Já as partículas gama não são tão energéticas, mas são extremamente penetrantes, podendo atravessar o corpo humano, são detidos somente por uma parede grossa de concreto ou por algum tipo de metal.



Walter Régis Thaler - número 49 - 2º ano

Anônimo disse...

Renan Godoy nº: 48 2º "B"


~~> O que é a Radioatividade?
R= É a liberação de energia de um núcleo atômico no qual a relação entre o número de prótons e de nêutrons resulta em uma configuração instável.

~~> Partículas Alfa(α): São conjuntos de dois prótons e dois nêutrons emitidos do núcleo de alguns elementos. Geralmente, são usadas para ionizar núcleos atômicos, que é a quebra de moléculas ou retirada de elétrons causando alterações químicas na matéria atingida. Um exemplo: Se caso uma dessas partículas atinja um tecido vivo, poderá causar danos a molécula, podendo destruir células vivas e causar lesões.

~~> Partículas Beta(β): É um elétron retirado de um nêutron que acaba se transformando em um próton, aumentando o número atômico do elemento radioativo que sofre a ação radioativa beta.

~~> Radiação Gama(γ): É emitida por um núcleo atômico, quando este emite outros tipos de radiação, seja ela alfa ou beta. A liberação de radiação gama é uma forma encontrada pelo núcleo para se “estabilizar” quando ocorre a liberação de alguma partícula nuclear, pois com esta emissão de partícula ainda resta energia em excesso no núcleo atômico, que deve ser liberada. Emitem continuamente calor, e têm a capacidade de ionizar o ar e torná-lo condutor de corrente elétrica. É uma radiação muito perigosa aos seres humanos, pois esta radiação é altamente penetrante, devido ao fato dela não possuir massa. Isso acontece por ela não ser partícula, mas sim onda. O poder de ionização desta radiação pode ser inferior ao das partículas beta e alfa.
Lembrete: A radiação gama é neutra, mas não se relaciona com os nêutrons, que também são neutros, sendo assim, não confunda nêutrons com radiação gama.

Unknown disse...

Matia Constança Barros Machado
Aluno: João Luís da Silva Souza
Série:2° B n°: 17



Radioatividade
É um fenômeno natural ou artificial, pelo qual algumas substâncias ou elementos químicos, chamados radioativos, são capazes de emitir radiações, as quais têm a propriedade de impressionar placas fotográficas, ionizar gases, produzir fluorescência, atravessar corpos opacos à luz ordinária, etc. As radiações emitidas pelas substâncias radioativas são principalmente partículas alfa, partículas beta e raios gama. A radioatividade é uma forma de energia nuclear, usada em medicina (radioterapia), e consiste no fato de alguns átomos como os do urânio, rádio e tório serem “instáveis”, perdendo constantemente partículas alfa, beta e gama (raios-X).


Radiação alfa
São fluxos de partículas carregadas positivamente, compostas por dois nêutrons e dois prótons (núcleo de hélio). São desviadas por campos elétricos e magnéticos. São muito ionizantes, porém pouco penetrantes.

Radiação beta
São fluxos de partículas originárias do núcleo, fato este que as distingue dos elétrons. Esta partícula tem a mesma natureza dos elétrons orbitais, e são resultantes da desintegração de nêutrons do núcleo. É desviada por campos elétricos e magnéticos. É mais penetrante, porém menos ionizante que a radiação alfa.

Radiação gama
São ondas eletromagnéticas. É o tipo mais penetrante de radiação. Não apresenta carga elétrica e não é afetada pelos campos elétricos e magnéticos. É uma radiação muito perigosa aos organismos vivos. Com o recebimento da Radiação Gama, pode-se alterar o material genético da pessoa, fazendo com que seus filhos tenham alta possibilidade de nascerem cegos, surdos, mudos ou com algum outro tipo de deficiência.

Unknown disse...

MCBM
Aluno:Adrison M.
N°01 2°B

Radiotividade

*Radiotividade:propriedade apresentada por certos eleentos qumimicos, como o radio e o urânio, de emitir espontaneamente particulas e ondas, tranformando-se em outros elementos quimico mais leves.

*Rutherford constatou que havia dois tipos de emissão radioativa: a de carga positiva, mais pesada, que eke batizou de alfa.Mais leve, que ele chamou dede beta.Tempo depois, Paul Villard identificou um terceiro tipo de radioção, foi chamada de radiação gama.

*Particula Alfa (α):Uma particula alfa é o conjunto de 2 prótons e 2 nêutrons.Portanto uma particula alfa apresentanúmero atômico(Z)igual a 2(numero de prótons)e o número de massa(A)igual a 4(soma dos números de prótons e nêutrons.
O núcleo remanescente de uma emissão alfa apresenta dois prótons e dois nêutrons e menos do que possuia originalmente.Por exemplo, se um átomo de urânio emite radiação alfa, ele perde 2 de seus prótons e 2 de seus nêutrons.Resultado :eu número atomico diminiu em 2 unidades e seus numero de massa em 4.

*Particula Beta (β):Era inicio de sec.XX quando Becquerel constatou que as particulas beta eram apenas elétrons.Rutherford constatou, ao estudar as particulas alfa, que a radiação é um fenomeno nuclear.Com isso surge uma pergunta:como eletrons pode ser originados do nucleo de um atomo, onde há apenas protons e neutrons?Essa pergunta so doi concluida deois de 1932, amo em que a existencia dos neutrons foi efetivamente comprovada por James Chadwick. UM neutron pode desintegrar-se em um proton e um eletron, além de um neutrino.Quando ocorre a desintegração de neutron, o próton formado permanece no núcleo, mas o elétron não , passando a ser chamda particula beta.Como conseqüência disso, o numero atomico do atomo aumenta uma unidade.

*A Radiação Gama (γ):A emissão gama não é feita de particulas como as emissões alfa e beta, mas, sim de onda eletromagnética.Apesar de serem perigosissimas para o ser humana, são muito empregadas no tratamento do câncer e na esterilização de alimentos pereciveis.Quando um atomo radiotivo emite radiação gama, ele não sofre alteração em seu numero atomico nem em seu numero de massa.A emissão gama costuma ocorrer simultaneamente às emissões alfa e beta.


acho que é isso o Tricoflor
Abraço

Anônimo disse...

Aluno:Adilson Antonio Martinez Vera nº50 série:2ºB
Radiação Gama

Raios Gama Os raios gama não tem carga elétrica. São semelhantes ao raio x, mas normalmente tem um comprimento de onda mais curto. Esses raios são fótons (partículas de radiação eletromagnética) e se propagam com a velocidade da luz. São muito mais penetrantes do que as partículas alfa e beta. A radiação gama pode ocorrer de diversas maneiras. Em um processo, a partícula alfa ou beta emitida por um núcleo não transporta toda a energia disponível. Depois da emissão, o núcleo tem mais energia do que em seu estado mais estável. Ele se livra do excesso emitindo raios gama. Nenhuma transmutação se verifica pelos raios gama.



Os raios gama são partículas, ou fótons, de energia eletromagnética.
2- Núcleo do radio.

3- Os raios gama são liberados quando um núcleo, após uma desintegração radioativa, fica num estado de alta energia.



Radiação Alfa

Os raios Alfa tem uma carga elétrica positiva. Consistem em dois prótons e dois nêutrons, e são idênticos aos núcleos dos átomos de hélio. Os raios alfa são emitidos com alta energia, mas perdem rapidamente essa energia quando passam através da matéria. Uma ou duas folhas de papel podem deter os raios alfa. Quando um núcleo emite uma partícula alfa, perde dois prótons e dois nêutrons. Por exemplo, a radiação alfa ocorre no U238um isótopo do urânio que tem 92 prótons e 146 nêutrons. Após a perda de uma partícula alfa, o núcleo tem 90 prótons e 144 nêutrons. O átomo com número atômico 90 não é mais o urânio, mas o tório. o isótopo formado é o 12Th234



1- As partículas alfa são núcleos de hélio. Consistem em dois prótons e dois nêutrons que se comportam como uma partícula única.

2- O núcleo do rádio, no qual prótons e nêutrons se unem para formar uma partícula alfa.

3- A partícula alfa é emitida pelo núcleo.

Radiação Beta

Alguns núcleos radioativos emitem elétrons comuns, que tem a carga elétrica negativa. Há os que emitem pósitrons, que são elétrons positivamente carregados. As partículas beta se propagam com velocidade quase igual à da luz. Alguns podem penetrar mais de 1 cm de madeira. Quando um núcleo emite uma partícula beta, também emite um neutrino. Um neutrino não tem carga elétrica e quase não tem massa. Na radiação de partículas beta negativas, um nêutron no núcleo transforma-se em um próton, um elétron negativo e um neutrino. O elétron e o neutrino são emitidos no instante em que se formam, e o próton permanece no núcleo. Isto significa que o núcleo passa a conter mais um próton e menos um nêutron. Por exemplo, um isótopo de carbono, o 6C14, emite elétrons negativos. O C14, tem oito nêutrons e seis prótons. Quando se desintegra, um nêutron se transforma em um próton, um elétron e um neutrino. Após a emissão do elétron e do neutrino, o núcleo contém sete prótons e sete nêutrons. Seu número de massa permanece o mesmo, mas seu número atômico aumenta de um. O elemento com número atômico sete é o nitrogênio. Assim, o 6C14 transforma-se no 7N14 após a emissão de uma partícula beta negativa.

Quando o núcleo emite um pósitron, um próton do núcleo transforma-se em um nêutron, um pósitron e um neutrino. O pósitron e o neutrino são emitidos no mesmo instante da sua formação, e o nêutron permanece no núcleo. Um isótopo de carbono, o 6C11, emite pósitrons. O C11 tem seis prótons e cinco nêutrons. Quando emite um pósitron, um próton se transforma em um nêutron, um pósitron e um neutrino. Após a emissão do pósitron e do neutrino, o núcleo contém cinco prótons e seis nêutrons. O número de massa permanece o mesmo, mas o número atômico cai de um. O elemento de número atômico cinco é o boro. Assim, o 6C11 transforma-se no 5B11 após a emissão de um pósitron e de um neutrino.



As partículas beta são elétrons em alta velocidade emitidos por certos átomos radioativos.
Os elétrons negativos formam-se pela desintegração de um nêutron. Os elétrons positivos formam-se pela desintegração de um próton.
A partícula beta é arremessada no instante em que se forma. Um neutrino, uma partícula quase sem peso, também é emitido.

Radiação Gama

Raios Gama Os raios gama não tem carga elétrica. São semelhantes ao raio x, mas normalmente tem um comprimento de onda mais curto. Esses raios são fótons (partículas de radiação eletromagnética) e se propagam com a velocidade da luz. São muito mais penetrantes do que as partículas alfa e beta. A radiação gama pode ocorrer de diversas maneiras. Em um processo, a partícula alfa ou beta emitida por um núcleo não transporta toda a energia disponível. Depois da emissão, o núcleo tem mais energia do que em seu estado mais estável. Ele se livra do excesso emitindo raios gama. Nenhuma transmutação se verifica pelos raios gama.



Os raios gama são partículas, ou fótons, de energia eletromagnética.
2- Núcleo do radio.

3- Os raios gama são liberados quando um núcleo, após uma desintegração radioativa, fica num estado de alta energia.

Anônimo disse...

Aluna: Aryadne Trindade, nª 6, 2º b

Radioatividade

Radioatividade é a desintegração espontânea de núcleos atômicos mediante a emissão de partículas subatômicas chamadas partículas alfa e partículas beta e de radiações eletromagnéticas denominadas raios X e raios gama. O fenômeno foi descoberto em 1896 por Antoine Henri Becquerel.
Logo reconheceu-se que a radioatividade era uma fonte de energia mais potente que nenhuma outra até então usada. Os Curie mediram o calor associado à desintegração do rádio e estabeleceram que 1 grama de rádio desprende aproximadamente 420 joules (100 calorias) a cada hora.
Ernest Rutherford descobriu que as emissões radioativas contêm ao menos dois componentes: partículas alfa, que só penetram alguns milésimos de centímetro no alumínio, e partículas beta, que são quase 100 vezes mais penetrantes. Mais tarde, concluiu-se que existia mais um componente, os raios gama, muito mais penetrantes que as partículas beta.
As partículas alfa são íons de hélio com carga dobrada. As beta são elétrons, enquanto que os raios gama são radiações eletromagnéticas da mesma natureza que os raios X, mas com uma energia consideravelmente maior. As partículas alfa e beta são unidades discretas de matéria, razão pela qual, na radioatividade, os átomos se transformam (mediante a emissão de uma dessas partículas) em novos elementos, com propriedades químicas novas. Quando um núcleo perde uma partícula alfa, forma-se um novo núcleo, mais leve que o original em quatro unidades de massa. A emissão beta se produz por meio da transformação de um nêutron em um próton, o que acarreta um aumento da carga nuclear (ou número atômico) em uma unidade. Os raios gama costumam estar associados às emissões alfa e beta. Não têm carga, nem massa; portanto, a emissão de raios gama por parte de um núcleo não causa mudanças na estrutura do núcleo, mas simplesmente uma perda de determinada quantidade de energia radiante.

Existem três modalidades de radiações denominadas alfa, beta e gama que podem ser separadas por um campo magnético ou por um campo elétrico:

Radiação alfa (α): também chamada de partículas alfa ou raios alfa, são partículas carregadas por dois prótons e dois nêutrons. Apresentam carga positiva +2 e massa 4.

Radiação beta (β): raios beta ou partículas beta, são partículas negativas que se assemelham aos elétrons, apresenta carga negativa – 1 e massa 0.

Radiação Gama (γ): ou raios gama. As radiações gama são ondas eletromagnéticas, e possuem carga e massa nulas, emitem continuamente calor e têm a capacidade de ionizar o ar e torná-lo condutor de corrente elétrica.
Um núcleo radioativo emite radiação alfa ou beta, e a radiação gama está sempre presente. A partícula beta pode atingir uma velocidade de até 95% da velocidade da luz, já a partícula alfa é mais lenta e atinge uma velocidade de 20.000 km/s, e os raios gama atingem a velocidade das ondas eletromagnéticas (300.000 km/s).
Para melhor compreender a velocidade e a potência das partículas alfa, beta e gama frente à matéria, segue alguns exemplos do poder de penetração das radiações:

- Apesar de serem bastante energéticas as partículas alfa são facilmente barradas por uma folha de papel;
- As partículas beta são mais penetrantes e menos energéticas que as partículas alfa, conseguem atravessar lâminas de chumbo de até 2 mm ou de alumínio de até 5 mm no ar, mas são barradas por uma placa de madeira de 2,5 cm de espessura;
- As partículas gama percorrem milhares de metros no ar, são mais perigosas, quando emitidas por muito tempo podem causar má formação nas células. Os raios gama conseguem atravessar chapas de aço de até 15 cm de espessura, mas são barradas por grossas placas de chumbo ou paredes de concreto.

Podemos concluir que as partículas alfa possuem uma massa e carga elétrica relativamente maior que as demais, entretanto, são facilmente barradas por uma folha de papel. Já as partículas gama não são tão energéticas, mas são extremamente penetrantes, podendo atravessar o corpo humano, são detidos somente por uma parede grossa de concreto ou por algum tipo de metal.

Unknown disse...

Maria Constância Barros Machado
Aluna: Luana Adriely N°20


**Radiotividade**

É a capacidade que certos átomos possuem de emitir radiações eletromagnéticas e partículas de seus núcleos instáveis com o objetivo de adquirir estabilidade. A emissão de partículas faz com que o átomo radioativo de determinado elemento químico se transforme num átomo de outro elemento químico diferente

Tipos de radiações

Emissões alfa:partículas com carga elétrica positiva, constituídas de 2 prótons e 2 nêutrons.
Velocidade média : 20000 km/s .
Poder de penetração : pequeno, são detidas por pele, folha de papel ou 7 cm de ar.
Poder ionizante ao ar : elevado, por onde passam capturam elétrons, transformando-se em átomos de Hélio.

Emissões beta: partículas com carga elétrica negativa e massa desprezível (elétrons atirados para fora do núcleo).

nêutron = próton + elétron + neutrino

Os prótons permanecem no núcleo e os elétrons e neutrinos são atirados fora dele.

Velocidade média:95% da velocidade da luz.
Poder de penetração:50 a 100 vezes mais penetrantes que as partículas alfa. São detidas por 1 cm de alumínio (Al) ou 2 mm de chumbo (Pb). Danos os organismos : maiores do que as emissões alfa, podem penetrar até 2 cm do corpo humano e causar danos sérios.

Emissões gama: são ondas eletromagnéticas, da mesma natureza da luz, semelhantes ao raio X. Sem carga elétrica nem massa.
Velocidade: igual à da luz= 300 000 km/s.
Poder de penetração: alto,são mais penetrantes que raios X. são detidas por 5 cm de chumbo (Pb).
Danos à saúde: máximo,pois podem atravessar o corpo humano,causando danos irreparáveis.

Anônimo disse...

*Radioatividade é o seguinte:

É o uma coisa que acontece,pelo qual algumas substancias ou elementos quimicos,chamados radioativos, são capazes de emitir radiações, as quais podem impressionar placas fotográficas, ionizar gazes, produzir flourescência(capacidade de uma substancia de emitir luz quando exposta a radioações do tipo raios ultravioleta), atravessar corpos opacos a luz gama.A radioatividade é uma forma de energia nuclear, usada em medicina (radioterapia), e consiste no fato de alguns átomos como os do urânio, rádio e tório serem “instáveis”, perdendo constantemente partículas alfa, beta e gama (raios-X). O urânio, por exemplo, tem 92 prótons, porém através dos séculos vai perdendo-os na forma de radiações, até terminar em chumbo, com 82 prótons estáveis.

Existem varios tipos de radioatividade como:

*Radioatividade natural: É a que se manifesta nos elementos radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza e poluem o meio ambiente.

*Radioatividade artificial ou induzida: É aquela que é provocada por transformações nucleares artificiais.

*Radioatividade artificial:

Quando a radioatividade induzida quando se bombardeiam certos núcleos com partículas apropriadas. Se a energia destas partículas tem um valor adequado, elas penetram no núcleo bombardeado formando um novo núcleo que, no caso de ser instável, se desintegra posteriormente.

*Radiação Alfa:

São trafegos de partículas carregadas posotovamente compostas por 2 nêutrons e 2 prótons (núcleo de hélio). São desviadas por campos elétricos e magnéticos. São muito ionizantes porém pouco penetrantes. Quando um radioisótopo (que possui núcleo instável) emite uma partícula alfa, seu número de massa (A) diminui 4 unidades e o seu nº atômico diminui 2 unidades.

*Radiação Beta:

São movimentos de partículas originárias do núcleo, fato este que as distingue dos elétrons. Estas partículas tem a mesma natureza dos eletrons orbitais, e são resultantes da desintegração de nêutrons do núcleo.É desviada por campos elétricos e magnéticos. É mais penetrante porém menos ionizante que a radiação alfa. Quando um radioisótopo emite uma partícula beta, o valor de sua massa não muda, e seu nº atômico aumenta em 1 unidade.

*Radiação Gama:

São ondas eletromagnéticas(combinação de um campo elétrico e de um campo magnético que se propagam através do espaço transportando energia).É o tipo mais penetrante de radiação. Não apresenta carga elétrica e não é afetada pelos campos elétricos e magnéticos. É uma radiação muito perigosa aos organismos vivos. Com o recebimento da Radiação Gama, pode-se alterar o material genético da pessoa, fazendo com que seus filhos tenham alta possibilidade de nascerem cegos, surdos, mudos ou com algum outro tipo de deficiência.

É mais ou menos isso!

Anônimo disse...

Radioatividade

A radioatividade é um fenômeno natural ou artificial, pelo qual algumas substâncias ou elementos químicos, chamados radioativos, são capazes de emitir radiações, as quais têm a propriedade de impressionar placas fotográficas, ionizar gases, produzir fluorescência, atravessar corpos opacos à luz ordinária, etc. As radiações emitidas pelas substâncias radioativas são principalmente partículas alfa, partículas beta e raios gama. A radioatividade é uma forma de energia nuclear, usada em medicina (radioterapia), e consiste no fato de alguns átomos como os do urânio, rádio e tório serem “instáveis”, perdendo constantemente partículas alfa, beta e gama (raios-X). O urânio, por exemplo, tem 92 prótons, porém através dos séculos vai perdendo-os na forma de radiações, até terminar em chumbo, com 82 prótons estáveis.

A radioatividade pode ser:
• Radioatividade natural: É a que se manifesta nos elementos radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza e poluem o meio ambiente.
• Radioatividade artificial ou induzida: É aquela que é provocada por transformações nucleares artificiais.

Radioatividade artificial

Produz-se a radioatividade induzida quando se bombardeiam certos núcleos com partículas apropriadas. Se a energia destas partículas tem um valor adequado, elas penetram no núcleo bombardeado formando um novo núcleo que, no caso de ser instável, se desintegra posteriormente. Foi descoberta pelo casal “Joliot-Curie” (Frédéric Joliot e Irène Joliot-Curie), bombardeando núcleos de boro e alumínio com partículas alfa. Observaram que as substâncias bombardeadas emitiam radiações após retirar o corpo radioativo emissor das partículas alfa. O estudo da radioatividade permitiu um maior conhecimento da estrutura dos núcleos atômicos e das partículas subatômicas. Abriu-se a possibilidade da transmutação dos elementos, ou seja, a transformação de elementos em elementos diferentes. Inclusive o sonho dos alquimistas de transformar outros elementos em ouro se tornou realidade, mesmo que o processo economicamente não seja rentável.

Classes de radiação

Comprovou-se que a radiação pode ser de três classes diferentes:

Radiação alfa
São fluxos de partículas carregadas positivamente, compostas por 2 nêutrons e 2 prótons (núcleo de hélio). São desviadas por campos elétricos e magnéticos. São muito ionizantes porém pouco penetrantes. Quando um radioisótopo (que possui núcleo instável) emite uma partícula alfa, seu número de massa (A) diminui 4 unidades e o seu nº atômico diminui 2 unidades.


Radiação beta
São fluxos de partículas originárias do núcleo, fato este que as distingue dos elétrons. Estas partículas tem a mesma natureza dos eletrons orbitais, e são resultantes da desintegração de nêutrons do núcleo (ver "Leis de Soddy e Fajans" abaixo para uma melhor interpretação de "desintegração"). É desviada por campos elétricos e magnéticos. É mais penetrante porém menos ionizante que a radiação alfa. Quando um radioisótopo emite uma partícula beta, o valor de sua massa não muda, e seu nº atômico aumenta em 1 unidade.

Radiação gama
São ondas eletromagnéticas. É o tipo mais penetrante de radiação. Não apresenta carga elétrica e não é afetada pelos campos elétricos e magnéticos. É uma radiação muito perigosa aos organismos vivos. Com o recebimento da Radiação Gama, pode-se alterar o material genético da pessoa, fazendo com que seus filhos tenham alta possibilidade de nascerem cegos, surdos, mudos ou com algum outro tipo de deficiência.

Leis de Soddy e Fajans
As leis da desintegração radioativa, descritas por Soddy e Fajans, são:
Quando um átomo radioactivo emite uma partícula alfa, o número de massa do átomo resultante diminui em 4 unidades e o número atômico em 2 unidades.
Quando o átomo radioactivo emite uma partícula beta, o número de massa do átomo resultante não varia e o seu número atômico aumenta em 1 unidade.
Quando um núcleo "excitado" emite uma radiação gama não ocorre variação no seu número de massa e número atômico, porém ocorre uma perda de uma quantidade de energia "hv".
As duas primeiras leis indicam-nos que, quando um átomo emite uma radiação alfa ou beta, transforma-se em outro átomo de elemento químico diferente. Este novo elemento pode ser radioactivo, transformando-se neutro, e assim sucessivamente, dando lugar às chamadas "séries radioactivas".
Desse modo, a emissão de partículas alfa e beta pelos átomos instáveis muda seu número atómico, transformando-os em outros elementos. O processo de desintegração nuclear só termina com a formação de átomos estáveis. O urânio-238, por exemplo, vai sofrendo decaimento até formar o elemento chumbo-206.

Anônimo disse...

Alunos: Pedro, Fábio, Bruno.

A radioatividade é a capacidade que alguns elementos fisicamente instáveis possuem de emitir energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética, para se transformarem em outros núcleos mais instáveis. Podem ser naturais (que se manifesta nos elementos radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza e poluem o meio ambiente) ou artificiais (que é provocada por transformações nucleares artificiais). As radiações emitidas pelas substâncias radioativas são principalmente partículas alfa ( α ), partículas beta ( β )e raios gama( y ).

Particula beta ( α )
Partículas alfa são agrupamentos de dois prótons e dois nêutrons emitidos do núcleo de alguns elementos. A figura acima representa simbolicamente esta partícula. Evidentemente, trata-se apenas de um símbolo para entendermos como deve ser a partícula alfa, uma vez que não é possível se conseguir uma "imagem" de coisas do tamanho de prótons ou nêutrons. Dentre as partículas associadas ao fenômeno da radioatividade, estas são as que possuem maior massa.
As partículas alfa são lançadas a altíssima energia do interior de determinados núcleos atômicos, causando efeitos de ionização em outros átomos que venha a atingir. Essa ionização - que nada mais é do que o arrancamento de elétrons ou a quebra de moléculas - irá provocar alterações químicas na matéria atingida. Se a partícula alfa atingir um tecido vivo, por exemplo, causará danos à sua estrutura molecular, podendo destruir células vivas e causar lesões.
O átomo do qual a partícula alfa sai também sofre uma alteração significativa. Isso porque as propriedades químicas dos átomos são determinadas pelo número de prótons existentes no núcleo. Dessa forma, ao emitir uma partícula alfa, o átomo perde dois prótons, e assim passa a se comportar de forma diferente em termos químicos, ou seja, de suas combinações com outros átomos para formar compostos.
No entanto, a radioatividade representada pela emissão de partículas alfa não é em si a mais perigosa, uma vez que o alcance das partículas alfa é bastante limitado. O maior risco é no caso de ingestão da substância radioativa, que causará lesões internas. Porém, a emissão de partículas alfa é em geral acompanhada da emissão de raios gama, estes sim bem mais perigosos em termos dos seus eventuais efeitos.


Particula beta ( β )

Partículas beta (b-,b+)
Uma outra forma de um núcleo atômico se estabilizar é quando existe um número bem maior de nêutrons do que de prótons. Nesse caso poderá ocorrer a transformação de um nêutron em um próton. Para esta transformação ocorrer, e a quantidade de prótons aumentar em relação à de nêutrons, é necessário que ocorra a liberação de um elétron pelo núcleo atômico. Ou seja, o núcleo atômico irá emitir, liberar, um “elétron”, ou melhor, uma sub-partícula carregada negativamente, também conhecida como partícula beta, ou beta menos, b-.
É importante que a atenção seja voltada para o fato do “elétron” (partícula b-) ser emitido pelo núcleo atômico, ou seja, não tem nada a ver com os elétrons da eletrosfera.
Por outro lado, quando o número de nêutrons for insuficiente para estabilizar a quantidade de prótons presentes no núcleo atômico, poderá ocorrer a transformação de um próton em um nêutron. Para esta transformação ocorrer, será necessária a liberação de uma sub-partícula positiva do núcleo atômico. Será emitida uma partícula beta positiva, b+, também, conhecida, como pósitron.
As partículas beta possuem alta energia cinética e poder de penetração superior ao das partículas alfa. O seu poder de penetração superior é devido ao fato da partícula possuir massa muito inferior à da partícula alfa. Mesmo que a partícula beta, possua carga (carga negativa, ou positiva), ela irá ter maior penetração, pois é mais leve e terá menor perda de energia. Entretanto, a sua penetração não será, ainda, muito alta. O seu poder de ionização também será considerável, no entanto, menor que o das partículas alfa, visto que a quantidade de cargas das partículas beta é inferior ao das partículas alfa.
Particula gama ( y )

Os raios gama não tem carga elétrica. São semelhantes ao raio x, mas normalmente tem um comprimento de onda mais curto. Esses raios são fótons (partículas de radiação eletromagnética) e se propagam com a velocidade da luz. São muito mais penetrantes do que as partículas alfa e beta. A radiação gama pode ocorrer de diversas maneiras.
Em um processo, a partícula alfa ou beta emitida por um núcleo não transporta toda a energia disponível. Depois da emissão, o núcleo tem mais energia do que em seu estado mais estável. Ele se livra do excesso emitindo raios gama. Nenhuma transmutação se verifica pelos raios gama.
Os raios gama são produzidos na passagem de um núcleo de um nível excitado para outro de menor energia e, na desintegração de isótopos radioativos. Estão geralmente associados com a energia nuclear e aos reatores nucleares.
A radioatividade se encontra no nosso meio natural, desde os raios cósmicos que bombardeiam a Terra provenientes do Sol e das Galáxias de fora do nosso sistema solar, até alguns isótopos radioativos que fazem parte do nosso meio natural.
Os raios gama produzidos no espaço não chegam à superfície da Terra, pois são absorvidos na parte mais alta da atmosfera. Para observar o universo nestas freqüências, é necessária a utilização de balões de grande altitude ou observatórios espaciais.
Em ambos os casos se utiliza o efeito Compton para detectar os raios gama. Estes raios são produzidos em fenômenos astrofísicos de alta energia como em explosões de supernovas ou núcleos de galáxias ativas.
A radiação gama é usada nos exames da medicina nuclear, nomeadamente nas Tomografias por Emissão de Positrões (PET). Ela é detectável com uma câmera gama.
Resumindo: das três radiações, o Y é mais penetrante, o β tem penetração média, e o α é pouco penetrante.

Unknown disse...

Nome: Daniel Henrique Pereira Ortiz Nº 08 Serie 2º B

Radio Atividade

Partículas alfa

Posteriormente se verificou que a partícula alfa é um conjunto de dois prótons e dois neutrons, isto é, é o núcleo do átomo de hélio. Possui carga elétrica igual a , e massa de 4,002764 unidades de massa atômica, isto é, praticamente 4 vezes a massa do átomo de hidrogênio.

Partículas beta

Logo se constatou que a partícula beta é elétron emitido por substâncias radioativas. São elétrons emitidos com grande velocidade, em geral próxima da velocidade da luz. Como têm menor massa, menor carga elétrica e maior velocidade que as partículas alfa, são mais penetrantes que estas. As de maior velocidade atravessam 1mm de alumínio. Por terem massa menor que as partículas alfa, são mais desviadas que estas, quando colocadas em um campo elétrico ou magnético, como indica a figura 364. Quando um átomo emite uma partícula beta, seu número de massa não diminui, sua massa diminui pouquíssimo, e seu número atômico aumenta de uma unidade. Exemplo: o átomo de urânio tem e ; emite uma partícula beta e se transforma em átomo de um outro metal, chamado urânio , que tem e

Raio gama

Os raios gama não são desviados por campos elétricos nem magnéticos, porque são ondas eletromagnéticas. Já vimos, em Eletricidade - Classificação das Ondas Eletromagnéticas , que são os raios gama as ondas eletromagnéticas de menor comprimento de onda que conhecemos. São muito mais penetrantes que as partículas alfa e beta; podem atravessar vários metros de ar, ou vários centímetros de chumbo. Quando um átomo emite raio gama, não há variação em seu número de massa, nem em seu número atômico, porque não sai dele nenhuma partícula.

Anônimo disse...

Nome; Raquel e Sahara 2 ANO B
Radioatividade
É a propriedade que os núcleos atômicos instáveis possuem de emitir particulas e radiações eletromagnéticas,para se transformar em outros núcleos mais estáveis.Esse fenômeno espotâneo é chamado de Reação de desintegração radioativa ou reação de transmutação ou reaçãode decaimento.
A radioatividade natural ocorre, geralmente com, átomos mais pesados do que o chumbo(de número atômico 82).
Quando o feixe radioativo passa entre as duas placas fortemente eletrizada, ele se subdivide em 3 partes:

* as emissões que sofre um pequeno desvio para o lado da placa neagativa foi denominada emissão alfa (a).
O físico Ernest Rutherford (1871-1937) verificou que essas emissões são partículas formadas por 2 prótons e 2 nêutrons, que são "atirados", em alta velocidade, para fora de um núcleo relativamente grande e instavél.
Sendo formadas por 2 prótons e 2 nêutrons as partículas tem carga elétrica igual a +2 e número de massa igual a 4. A carga positiva explica por que o desvio é pequeno. Quando decorrência da emissão é chamada primeira lei da radioatividade ou lei de Soddy:
"Quando um núcleo emite uma partícula alfa, seu número átomico diminui duas unidades e seu número de massa diminui quatro unidades".

*A que sofre um desvio maior para o lado da placa positiva foi denominada emissão beta(b);
Essas emissões são elétrons "atirados", em altissima velocidade, para fora de um núcleo instável.Sendo partículas negativas,elas são atraidas pala placa positivas quando submetida a um campo elétrico ou magnético; a massa extremamente pequena do elétrons explica por que seu desvio é maior que o das particulas alfa.
A velocidade, o poder de penetração e, os efeitos fisiológicos das particulas beta são mais acentuads que as partículas alfa; tendo carga elétrica menor que a beta são menos ioizantes que as alfa. Torna -se evidente a segunda lei da radioatividade ou lei de Soddy-Fajant-Russel:
"Quando um núcleo emite uma partícula beta, seu número de atomico aumenta uma unidade e seu número de massa não se altera.

*Que não sofre desvio foi denominada emissão gama (Y):
Não são partículas, mas ondas eletromagnéticas semelhante a luz, porem de comprimento de onda multíssimo menor.
Não possuindo massa nem carga nem carga elétrica, as emissões y não sofrem desvio so atravessar um campo elétrico ou magnético. Essas emissões tem sempre um poder de penetração bem maior que as partículas alfa,e beta.Pode atravessar um aço ou ate mesmo um chumbo. Pos esses motivos representa umperigo máximo do ponto de vista fisíologico.
A ionização dessa emissão que a da alfa e beta.
Uma emissão Y não altera nem o número atomico nem o número de massa do elemento,não se acostuma escrever a emissão y nas equações nucleares.

paraguai disse...

Ecola Estadual Maria Constaça Barros Machado
alunos;DOUGLAS FRANCO N° 10
JOSÉ CARLOS N°18
CHRISTOPHER N°44



RadiaA radioatividade foi descoberta no século XIX, até esse momento predominava a idéia de que os átomos eram as menores partículas de qualquer matéria. Com a descoberta da radiação, os cientistas descobriram que existiam partículas ainda menores, tais como: próton, nêutron, elétron e que os átomos não são todos iguais, por exemplo:

- O Hidrogênio possui apenas um próton e um elétron, já o átomo de urânio-235, conta com 95 prótons e 143 nêutrons.

No ano de 1896, um físico francês Antoine-Henri Becquerel (1852-1908) observou que um sal de urânio possuía a capacidade de sensibilizar um filme fotográfico, recoberto por uma fina lâmina de metal.
Já em 1897, a cientista polonesa Marie Sklodowska Curie (1867-1934) provou que a intensidade da radiação é sempre proporcional a quantidade do urânio empregado na amostra, concluindo que a radioatividade era um fenômeno atômico.

Alguns elementos como urânio-235, césio-137, cobalto-60, tório-232, são fisicamente instáveis ou radiativos possuindo uma constante e lenta desintegração, liberando energia através de ondas eletromagnéticas (raio gama) ou partículas subatômicas em alta velocidade.

A radioatividade é bastante utilizada hoje em várias áreas diferentes. Na medicina, ela é utilizada no tratamento de tumores cancerosos, na indústria, a radioatividade é utilizada para obter energia nuclear e na ciência tem a finalidade de promover o estudo da organização atômica e molecular de outros elementos.

Existem vários tipos de radiação; eis alguns exemplos:

- partículas alfa são facilmente barradas por uma folha de papel, por exemplo, apesar de ser bastante energético;
- partículas beta são mais penetrantes e menos energéticos que as partículas alfa;
- partículas gama são mais perigosas, quando emitidas por muito tempo podem causar malformações nas células;
- nêutrons;
- raio X.

As partículas alfa, ou raios alfa, possuem uma massa e carga elétrica relativamente maior que as demais, entretanto, são facilmente barradas por uma folha de papel, alumínio, mas em geral não conseguem ultrapassar as células mortas da pele.
Já as partículas gama, ou raios gama, e o raio X não são tão energéticos, mas são extremamente penetrantes, podendo atravessar o corpo humano, são detidos somente por uma parede grossa de concreto ou por algum tipo de metal.

Alguns efeitos da radiação

Quando atingido pela radiação é impossível perceber imediatamente já que, diferente de uma bala de revólver, por exemplo, cujo efeito é constatado na hora, a radiação não provoca nenhuma dor ou lesão visível.
Ela ataca as células do corpo individualmente, pode afetar os átomos que estão presentes nas células provocando alterações em sua estrutura.

Os efeitos da radiação podem ser em longo prazo, curto prazo ou somente apresentar problemas aos seus descendentes (filhos, netos), pois uma pessoa que recebeu a radiação sofre alguma alteração genética produzida pela radioatividade.

Alfa

Os raios Alfa tem uma carga elétrica positiva. Consistem em dois prótons e dois nêutrons, e são idênticos aos núcleos dos átomos de hélio. Os raios alfa são emitidos com alta energia, mas perdem rapidamente essa energia quando passam através da matéria. Uma ou duas folhas de papel podem deter os raios alfa. Quando um núcleo emite uma partícula alfa, perde dois prótons e dois nêutrons. Por exemplo, a radiação alfa ocorre no U238um isótopo do urânio que tem 92 prótons e 146 nêutrons. Após a perda de uma partícula alfa, o núcleo tem 90 prótons e 144 nêutrons. O átomo com número atômico 90 não é mais o urânio, mas o tório. o isótopo formado é o 12Th234
As partículas alfa são núcleos de hélio. Consistem em dois prótons e dois nêutrons que se comportam como uma partícula única.
2- O núcleo do rádio, no qual prótons e nêutrons se unem para formar uma partícula alfa.
3- A partícula alfa é emitida pelo núcleo


Radiação Beta


Alguns núcleos radioativos emitem elétrons comuns, que tem a carga elétrica negativa. Há os que emitem pósitrons, que são elétrons positivamente carregados. As partículas beta se propagam com velocidade quase igual à da luz. Alguns podem penetrar mais de 1 cm de madeira. Quando um núcleo emite uma partícula beta, também emite um neutrino. Um neutrino não tem carga elétrica e quase não tem massa. Na radiação de partículas beta negativas, um nêutron no núcleo transforma-se em um próton, um elétron negativo e um neutrino. O elétron e o neutrino são emitidos no instante em que se formam, e o próton permanece no núcleo. Isto significa que o núcleo passa a conter mais um próton e menos um nêutron. Por exemplo, um isótopo de carbono, o 6C14, emite elétrons negativos. O C14, tem oito nêutrons e seis prótons. Quando se desintegra, um nêutron se transforma em um próton, um elétron e um neutrino. Após a emissão do elétron e do neutrino, o núcleo contém sete prótons e sete nêutrons. Seu número de massa permanece o mesmo, mas seu número atômico aumenta de um. O elemento com número atômico sete é o nitrogênio. Assim, o 6C14 transforma-se no 7N14 após a emissão de uma partícula beta negativa.

Quando o núcleo emite um pósitron, um próton do núcleo transforma-se em um nêutron, um pósitron e um neutrino. O pósitron e o neutrino são emitidos no mesmo instante da sua formação, e o nêutron permanece no núcleo. Um isótopo de carbono, o 6C11, emite pósitrons. O C11 tem seis prótons e cinco nêutrons. Quando emite um pósitron, um próton se transforma em um nêutron, um pósitron e um neutrino. Após a emissão do pósitron e do neutrino, o núcleo contém cinco prótons e seis nêutrons. O número de massa permanece o mesmo, mas o número atômico cai de um. O elemento de número atômico cinco é o boro. Assim, o 6C11 transforma-se no 5B11 após a emissão de um pósitron e de um neutrino
As partículas beta são elétrons em alta velocidade emitidos por certos átomos radioativos.
Os elétrons negativos formam-se pela desintegração de um nêutron. Os elétrons positivos formam-se pela desintegração de um próton.
A partícula beta é arremessada no instante em que se forma. Um neutrino, uma partícula quase sem peso, também é emitido

Radiação Gama

Raios Gama Os raios gama não tem carga elétrica. São semelhantes ao raio x, mas normalmente tem um comprimento de onda mais curto. Esses raios são fótons (partículas de radiação eletromagnética) e se propagam com a velocidade da luz. São muito mais penetrantes do que as partículas alfa e beta. A radiação gama pode ocorrer de diversas maneiras. Em um processo, a partícula alfa ou beta emitida por um núcleo não transporta toda a energia disponível. Depois da emissão, o núcleo tem mais energia do que em seu estado mais estável. Ele se livra do excesso emitindo raios gama. Nenhuma transmutação se verifica pelos raios gama.
Os raios gama são partículas, ou fótons, de energia eletromagnética.
2- Núcleo do radio.
3- Os raios gama são liberados quando um núcleo, após uma desintegração radioativa, fica num estado de alta energia.

Anônimo disse...

MARIA CONSTANÇA BARROS MACHADO
aluno:Rodrigo toesca n°30 série:2°B



Radioatividade

Tipos de radiação
Na natureza, existem 92 elementos. Cada elemento pode ter quantidades diferentes de nêutrons. Os núcleos com mesmo número de prótons, mas que diferem no número de nêutrons, são denominados isótopos de um mesmo elemento. Para determinadas combinações de nêutrons e prótons, o núcleo é estável – nesse caso, são denominados isótopos estáveis. Para outras combinações, o núcleo é instável (isótopos radioativos ou radioisótopos) e emitirá energia na forma de ondas eletromagnéticas ou de partículas, até atingir a estabilidade.

Dá-se o nome genérico de radiação nuclear à energia emitida pelo núcleo. As principais formas de radiação são:
i) emissão de nêutrons;
ii) radiações gama, ou seja, radiação eletromagnética, da mesma natureza que a luz visível, as microondas ou os raios X, porém mais energética;
iii) radiação alfa (núcleos de hélio, formados por dois prótons e dois nêutrons);
iv) radiação beta (elétrons ou suas antipartículas, os pósitrons, cuja carga elétrica é positiva).

Nas ciências nucleares, a unidade de energia geralmente utilizada é o elétron-volt (eV). As energias emitidas pelo núcleo são acima de 10 mil eV, valor que é cerca de bilhões de vezes menor que o das energias com que lidamos no dia-a-dia. Esse valor se torna significativo quando lembramos que em cerca de 100 gramas de urânio existem em torno de 1023 átomos. Uma bomba como a de Hiroshima contém apenas 20 kg de matéria-prima, aproximadamente.

A liberação de energia do núcleo se dá através de dois processos principais: decaimento radioativo (também chamado desintegração) e fissão.

Radioatividade Natural
Os danos que a radioatividade pode causar à saúde humana justificam as rigorosas normas de segurança adotadas nas atividades que usam a energia nuclear. Mas muitas pessoas podem estar sendo expostas, sem saber, a níveis elevados de radiação, por causa do acúmulo de elementos radioativos em resíduos de processos industriais.

Inúmeros países, inclusive o Brasil, realizam estudos sobre esse problema, visando reduzir ou eliminar os aumentos da radioatividade natural causados pelas tecnologias criadas pelo homem.

Tecnologia humana aumenta o risco de exposição
Toda a matéria existente no universo é constituída por átomos, que resultam de diferentes arranjos entre prótons, nêutrons e elétrons. Em função desses arranjos, os átomos adquirem propriedades físico-químicas bem definidas, que permitem identificar cada um deles como um elemento químico. No entanto, o mesmo elemento pode ocorrer em diferentes formas, denominadas isótopos, com comportamento químico idêntico. Isótopos de um mesmo elemento têm igual número de prótons, mas diferem no número de nêutrons, o que resulta em átomos mais ou menos instáveis.

A instabilidade dos átomos está associada a um excesso de energia acumulada, que tende a ser liberada sob a forma de radiações. Nesse processo denominado decaimento, o átomo livra-se do excesso de energia e torna-se mais estável. A radiação emitida pode ser pura energia eletromagnética ou conter ainda partículas saídas do núcleo do átomo. Quando há liberação de partículas, as propriedades químicas do átomo são alteradas e o elemento transforma-se em outro (figuras 1 e 2).

Os átomos que decaem, emitindo radiação, são conhecidos como radioativos.. Essa radiação (com ou sem partículas) é chamada de “nuclear” por se originar do núcleo do átomo, e os dois tipos têm em comum a capacidade de interagir com a matéria à sua volta, alterando sua estrutura. Células vivas expostas a essa radiação, por exemplo, podem ser destruídas ou alteradas, em geral levando a doenças.

A radioatividade é, assim, um processo natural, através do qual átomos instáveis evoluem em busca de configurações mais estáveis. O processo leva à transmutação de elementos químicos e à liberação de energia nuclear. Descoberto no final do século passado, o fenômeno foi desvendado e dominado pelos cientistas, e sua utilização disseminou-se, seja para benefício do homem (na medicina, por exemplo), seja com fins maléficos (caso das bombas nucleares). Desde sua descoberta, a radioatividade vem sendo associada ao aumento do câncer nas populações expostas tanto a fontes naturais quanto a fontes artificiais usadas de modo inadequado, ou em acidentes como a explosão do reator nuclear de Tchernobyl, na Rússia (1986), ou a abertura de uma cápsula de césio radioativo (137Cs) de uso medicinal em Goiânia (1987).

A proteção contra as radiações
A radioatividade pode ser nociva ao organismo humano, dependendo da intensidade ou da duração da exposição. Esse perigo já é bem conhecido, e os livros, a televisão e o cinema ajudaram a divulgá-lo. Mas o fenômeno também pode trazer importantes benefícios. Entre as aplicações pacíficas da energia nuclear estão, hoje, várias práticas médicas (como o tratamento do câncer e o diagnóstico de doenças) e pesquisas científicas (na bioquímica, na agricultura, na ecologia), além da produção de energia elétrica, a mais conhecida.

Em função dos riscos ligados à radioatividade, as atividades que envolvem o uso da energia nuclear são regulamentadas pela Comissão Internacional de Radioproteção (ICRP, na sigla em inglês), uma instituição científica independente. A ICRP estabeleceu em 1977 três novos princípios básicos, que devem ser obedecidos por todas as empresas ou instituições (públicas ou privadas), para garantir o desenvolvimento seguro dessas atividades, e desde então vem realizando estudos e fazendo recomendações para atividades específicas.

O primeiro desses princípios é a justificativa da prática. Nenhuma atividade que envolva exposições à radiação deve ser realizada, a menos que gere benefícios, aos indivíduos expostos ou à sociedade, que compensem os riscos associados à radiação. O segundo, a otimização, determina que, para qualquer fonte de radiação usada em uma atividade, a magnitude das doses individuais, o número de pessoas expostas e mesmo a eventualidade da ocorrência de exposições (quando não há certeza se isso acontecerá) devem ser mantidos no mais baixo nível razoavelmente aceitável, levando-se em conta os fatores sociais e econômicos. O terceiro princípio, a limitação de dose, diz que a exposição de indivíduos (em todas as práticas relevantes de uma atividade) deve obedecer a limites de dose ou a algum tipo de controle de risco, para assegurar que ninguém seja exposto a riscos considerados inaceitáveis.

Em conjunto, esses princípios significam que é aceitável desenvolver atividades que envolvem o uso da energia nuclear, desde que isso represente um benefício para o ser humano, sem que este incorra em riscos que possam ser evitados.

Os três princípios básicos acima constituem a base de atuação do Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), vinculado à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão federal encarregado de regulamentar, normatizar e fiscalizar todas as práticas envolvendo o uso da energia nuclear no país. A finalidade do IRD, como órgão de referência na proteção contra os efeitos nocivos da radioatividade, é realizar pesquisas na área da radioproteção e dosimetria (medidas de doses radiológicas), além de apoiar técnica e cientificamente a CNEN nos processos regulatórios e de controle de práticas que impliquem o uso da radiação ionizante.

weksley disse...

MARIA CONSTANÇA BARROS MACHADO
Aluno: Weksley M. Xavier nº 37 série: 2º B
A radioatividade ou radiatividade é a capacidade que alguns elementos fisicamente instáveis possuem de emitir energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética.
Descoberta da radiação
A radioatividade foi descoberta no século XIX, até esse momento predominava a idéia de que os átomos eram as menores partículas de qualquer matéria. Com a descoberta da radiação, os cientistas descobriram que existiam partículas ainda menores, tais como: próton, nêutron, elétron e que os átomos não são todos iguais, por exemplo:

- O Hidrogênio possui apenas um próton e um elétron, já o átomo de urânio-235, conta com 95 prótons e 143 nêutrons.

No ano de 1896, um físico francês Antoine-Henri Becquerel (1852-1908) observou que um sal de urânio possuía a capacidade de sensibilizar um filme fotográfico, recoberto por uma fina lâmina de metal.
Já em 1897, a cientista polonesa Marie Sklodowska Curie (1867-1934) provou que a intensidade da radiação é sempre proporcional a quantidade do urânio empregado na amostra, concluindo que a radioatividade era um fenômeno atômico.

Alguns elementos como urânio-235, césio-137, cobalto-60, tório-232, são fisicamente instáveis ou radiativos possuindo uma constante e lenta desintegração, liberando energia através de ondas eletromagnéticas (raio gama) ou partículas subatômicas em alta velocidade.

A radioatividade é bastante utilizada hoje em várias áreas diferentes. Na medicina, ela é utilizada no tratamento de tumores cancerosos, na indústria, a radioatividade é utilizada para obter energia nuclear e na ciência tem a finalidade de promover o estudo da organização atômica e molecular de outros elementos.
Existem vários tipos de radiação; eis alguns exemplos:
- partículas alfa são facilmente barradas por uma folha de papel, por exemplo, apesar de ser bastante energético;
- partículas beta são mais penetrantes e menos energéticos que as partículas alfa;
- partículas gama são mais perigosas, quando emitidas por muito tempo podem causar malformações nas células;
- nêutrons;
- raio X.
RADIOATIVIDADE é um processo no qual um núcleo com Z prótons e N neutrons pode se transformar em outro núcleo com Z e N diferentes. Esta transformação é chamada desintegração nuclear, sendo acompanhada por emissão de radiação. Por este motivo, estes núcleos instáveis são chamados radioativos.
Radioatividade

A radioatividade ou radiatividade é um fenômeno natural ou artificial, pelo qual algumas substâncias ou elementos químicos, chamados radioativos, são capazes de emitir radiações, as quais têm a propriedade de impressionar placas fotográficas, ionizar gases, produzir fluorescência, atravessar corpos opacos à luz ordinária, etc. As radiações emitidas pelas substâncias radioativas são principalmente partículas alfa, partículas beta e raios gama. A radioatividade é uma forma de energia nuclear, usada em medicina (radioterapia), e consiste no fato de alguns átomos como os do urânio, rádio e tório serem “instáveis”, perdendo constantemente partículas alfa, beta e gama (raios-X). O urânio, por exemplo, tem 92 prótons, porém através dos séculos vai perdendo-os na forma de radiações, até terminar em chumbo, com 82 prótons estáveis.
A radioatividade pode ser:
· Radioatividade natural: É a que se manifesta nos elementos radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza e poluem o meio ambiente.
· Radioatividade artificial ou induzida: É aquela que é provocada por transformações nucleares artificiais.
Radioatividade artificial
Produz-se a radioatividade induzida quando se bombardeiam certos núcleos com partículas apropriadas. Se a energia destas partículas tem um valor adequado, elas penetram no núcleo bombardeado formando um novo núcleo que, no caso de ser instável, se desintegra posteriormente. Foi descoberta pelo casal “Joliot-Curie” (Frédéric Joliot e Irène Joliot-Curie), bombardeando núcleos de boro e alumínio com partículas alfa. Observaram que as substâncias bombardeadas emitiam radiações após retirar o corpo radioativo emissor das partículas alfa. O estudo da radioatividade permitiu um maior conhecimento da estrutura dos núcleos atômicos e das partículas subatômicas. Abriu-se a possibilidade da transmutação dos elementos, ou seja, a transformação de elementos em elementos diferentes. Inclusive o sonho dos alquimistas de transformar outros elementos em ouro se tornou realidade, mesmo que o processo economicamente não seja rentável.
Classes de radiação
Comprovou-se que a radiação pode ser de três classes diferentes:
Radiação alfa
São fluxos de partículas carregadas positivamente, compostas por 2 nêutrons e 2 prótons (núcleo de hélio). São desviadas por campos elétricos e magnéticos. São muito ionizantes porém pouco penetrantes. Quando um radioisótopo (que possui núcleo instável) emite uma partícula alfa, seu número de massa (A) diminui 4 unidades e o seu nº atômico diminui 2 unidades.
Radiação beta
São fluxos de partículas originárias do núcleo, fato este que as distingue dos elétrons. Estas partículas tem a mesma natureza dos eletrons orbitais, e são resultantes da desintegração de nêutrons do núcleo (ver "Leis de Soddy e Fajans" abaixo para uma melhor interpretação de "desintegração"). É desviada por campos elétricos e magnéticos. É mais penetrante porém menos ionizante que a radiação alfa. Quando um radioisótopo emite uma partícula beta, o valor de sua massa não muda, e seu nº atômico aumenta em 1 unidade.
Radiação gama
São ondas eletromagnéticas. É o tipo mais penetrante de radiação. Não apresenta carga elétrica e não é afetada pelos campos elétricos e magnéticos. É uma radiação muito perigosa aos organismos vivos. Com o recebimento da Radiação Gama, pode-se alterar o material genético da pessoa, fazendo com que seus filhos tenham alta possibilidade de nascerem cegos, surdos, mudos ou com algum outro tipo de deficiência.
Alguns efeitos da radiação
Quando atingido pela radiação é impossível perceber imediatamente já que, diferente de uma bala de revólver, por exemplo, cujo efeito é constatado na hora, a radiação não provoca nenhuma dor ou lesão visível.
Ela ataca as células do corpo individualmente, pode afetar os átomos que estão presentes nas células provocando alterações em sua estrutura.

Os efeitos da radiação podem ser em longo prazo, curto prazo ou somente apresentar problemas aos seus descendentes (filhos, netos), pois uma pessoa que recebeu a radiação sofre alguma alteração genética produzida pela radioatividade
Atividade Radioativa



Núcleos instáveis são caracterizadas por velocidades médias de desintegração bem definidas. O número de desintegrações por unidade de tempo é uma medida da velo-cidade de decaimento ou atividade da amostra.

A unidade SI de atividade é o becquerel , que eqüivale a uma desintegração, ou qualquer outro tipo de transformação nuclear por segundo.

As unidades antigas de atividade, que ainda aparecem na literatura, são o rutherford e o curie , cujos valores são :

1 rutherford = 106 desintegrações por segundo .
1 curie = 3,7 x 1010 desintegrações por segundo, a atividade de 1 g de rádio

Unknown disse...

Radiação e suas partículas
Aluna: Ana Carolina Leal Ginú
Radiação nuclear é um tipo de radiação originada no núcleo de determinados átomos de elementos químicos que não estão estáveis.
As radiações nucleares podem ser de vários tipos, mas, principalmente: partículas alfa (), partículas beta () e radiação gama (g).
Partículas alfa ()
Núcleos atômicos instáveis, geralmente, de elevada massa atômica, emitem radiação alfa, que é constituída por dois prótons e dois nêutrons. Esta é a forma “mais rápida” de procurar a estabilidade, pois cada partícula alfa tem número de massa igual a 4. Sendo assim, a cada partícula alfa emitida por um núcleo instável, a sua massa diminui de 4 unidades.
Estas partículas liberadas possuem alta energia cinética, ou seja, alta “energia de movimento”, pois o núcleo, além de liberar os prótons e nêutrons, também libera energia, na forma de energia cinética das partículas. No entanto, essas partículas possuem baixo poder de penetração.
Partículas beta (-,+)
Uma outra forma de um núcleo atômico se estabilizar é quando existe um número bem maior de nêutrons do que de prótons. Nesse caso poderá ocorrer a transformação de um nêutron em um próton. Para esta transformação ocorrer, e a quantidade de prótons aumentar em relação à de nêutrons, é necessário que ocorra a liberação de um elétron pelo núcleo atômico. Ou seja, o núcleo atômico irá emitir, liberar, um “elétron”, ou melhor, uma sub-partícula carregada negativamente, também conhecida como partícula beta, ou beta menos, -.

É importante que a atenção seja voltada para o fato do “elétron” (partícula -) ser emitido pelo núcleo atômico, ou seja, não tem nada a ver com os elétrons da eletrosfera.
Por outro lado, quando o número de nêutrons for insuficiente para estabilizar a quantidade de prótons presentes no núcleo atômico, poderá ocorrer a transformação de um próton em um nêutron. Para esta transformação ocorrer, será necessária a liberação de uma sub-partícula positiva do núcleo atômico. Será emitida uma partícula beta positiva, +, também, conhecida, como pósitron.
As partículas beta possuem alta energia cinética e poder de penetração superior ao das partículas alfa. O seu poder de penetração superior é devido ao fato da partícula possuir massa muito inferior à da partícula alfa. Mesmo que a partícula beta, possua carga (carga negativa, ou positiva), ela irá ter maior penetração, pois é mais leve e terá menor perda de energia. Entretanto, a sua penetração não será, ainda, muito alta. O seu poder de ionização também será considerável, no entanto, menor que o das partículas alfa, visto que a quantidade de cargas das partículas beta é inferior ao das partículas alfa.

Radiação gama (g)

De uma forma geral, a radiação gama é emitida por um núcleo atômico, quando este emite outros tipos de radiação, seja ela alfa ou beta. A liberação de radiação gama é uma forma encontrada pelo núcleo para se “estabilizar” quando ocorre a liberação de alguma partícula nuclear, pois com esta emissão de partícula ainda resta energia em excesso no núcleo atômico, que deve ser liberada (transformação de massa em energia, segundo a equação: E = mc2). A forma encontrada pelo núcleo para liberar esta energia é a partir de radiação gama, que é uma forma de energia eletromagnética.
A radiação gama, por ser uma onda eletromagnética, da mesma natureza da luz. Ela viaja com a velocidade da luz, ou seja, a radiação gama, viaja a 300.000 km/s, assim como a luz.
Esta radiação é altamente penetrante, ou seja, o seu poder de penetração é muito elevado, pois ela não possui massa. Isso acontece por ela não ser partícula, mas sim onda, além do fato dela não possuir carga elétrica nem positiva, nem negativa.
O poder de ionização desta radiação pode ser inferior ao das partículas beta e alfa. Isso irá depender do quão energética é a radiação gama. Por sua vez, o dano causado pela radiação gama pode, muitas vezes, ser bem maior do que os causados pelas radiações de partículas, pois, como dito, ela pode possui alta energia, o que lhe confere alto poder de ionização. Isso é devido ao fato das moléculas e átomos possuírem elétrons, os quais podem ser retirados. No entanto, para serem retirados é necessária uma quantidade de energia tal (energia quantizada) que possibilite a ionização do composto (átomo ou molécula). E é aí que a radiação gama pode agir, ou seja, ela irá quebrar a molécula, pois ela retirará os elétrons da ligação química. Logo, a sua capacidade de provocar danos é maior.

É importante que seja observado que a radiação gama é neutra, mas não tem relação alguma com os nêutrons, que também são neutros, ou seja, radiação gama não é nêutron. Mesmo porque, quando um núcleo atômico emite nêutrons, esta radiação (de partículas) é denominada de feixe de nêutrons.
O acidente de Chermobil
O acidente nuclear de Chernobil ocorreu dia 26 de abril de 1986, na Usina Nuclear de Chernobil (originalmente chamada Vladimir Lenin) na Ucrânia (então parte da União Soviética). É considerado o pior acidente nuclear da história da energia nuclear, produzindo uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido.
Grandes áreas da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia foram muito contaminadas, resultando na evacuação e reassentamento de aproximadamente 200 mil pessoas. Cerca de 60% de radioatividade caiu em território bielorrusso.
O acidente fez crescer preocupações sobre a segurança da indústria nuclear soviética, diminuindo sua expansão por muitos anos, e forçando o governo soviético a ser menos secreto. Os agora separados países de Rússia, Ucrânia e Bielorrússia têm suportado um contínuo e substancial custo de descontaminação e cuidados de saúde devidos ao acidente de Chernobil. É difícil dizer com precisão o número de mortos causados pelos eventos de Chernobil, devido às mortes esperadas por câncer, que ainda não ocorreram e são difíceis de atribuir especificamente ao acidente. Um relatório da Organização das Nações Unidas de 2005 atribuiu 56 mortes até aquela data – 47 trabalhadores acidentados e nove crianças com câncer da tireóide – e estimou que cerca de 4000 pessoas morrerão de doenças relacionadas com o acidente. O Greenpeace, entre outros, contesta as conclusões do estudo.
O governo soviético procurou esconder o ocorrido da comunidade mundial, até que a radiação em altos níveis foi detectada em outros países. Segue um trecho do pronunciamento do líder da União Soviética, na época do acidente, Mikhail Gorbachev, quando o governo admitiu a ocorrência: